sexta-feira, 13 de abril de 2012

Entrevista: Débora Falabella fala sobre "Avenida Brasil"

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Com pouco tempo no ar, Débora Falabella já provou que sua heroína às avessas vai dar o que falar. Se a pequena Rita (Mel Maia) balançou o coração dos telespectadores, Nina, a protagonista de "Avenida Brasil", vai lavar a alma de todos os injustiçados. 

Em conversa com Tatiana Bruzzi, do NaTelinha, a atriz falou, entre outras coisas, como foi a preparação para viver a gourmet. Confira: 

NaTelinha: O que você está achando de "Avenida Brasil"?
Débora Falabella: Estou encantada! O jogo que o autor faz entre os personagens é muito interessante e eu acredito que a resposta do público vem no mesmo patamar.  O telespectador se identifica quando a vilã confronta com a mocinha sedenta de vingança

NT: Você encontrou alguma dificuldade para compor a Nina?
DF: Sim. Pois, apesar de humana, às vezes usa de artifícios para conseguir o que deseja e depois sofre com isso. 

NT: Apesar da Nina ter sua trajetória no Brasil, suas primeiras cenas foram na Argentina. Como foi sua passagem por lá? 
DF: Muito gostosa. Eu já conhecia Buenos Aires, pois morei 10 meses na cidade por conta de Chiquititas (SBT, 1999), e voltei lá outras vezes. Por isso, já estava acostumada com a língua e os costumes. Desta vez gravei em um lugar lindo chamado Mendonza. Pena que ficamos pouco tempo.

NT: E a experiência no lixão?

DF: Marcante! Estive no Jardim Gramacho, na companhia de um representante da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro), e fiquei muito triste em saber que aquela é a realidade de muita gente. Há famílias com trabalho fixo que veem o lixão como forma de aumentar sua renda, mas há quem more na beira do lixo, levando uma vida miserável e correndo risco de doenças ou acidentes. Porém, lá é organizado e não há indícios de trabalho infantil. Na novela, o João Emanuel Carneiro, provavelmente, mostra um lixão clandestino.  

NT: Sua personagem é uma chef de cozinha. Você sabe cozinhar?

DF: Só o trivial, o que é bem diferente. Para compor a Nina, tive o auxílio de um profissional. Além das aulas, havia dias em que eu ficava ajudando-o na cozinha. Os chefs têm uma maneira de falar, trejeitos, acessórios... Uma forma incontestável de agir.   


Na Telinha

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